Saborear o tempo escorrendo por nossos pés, como se cada passo fosse um amuse-bouche.
É tarefa difícil, pois somos tentados pela experiência fast-food.
Usamos as asas de Mercúrio na fila que anda, quando um amor azeda.
Ah paradoxo, ou somos intensos, verdadeiros, bêbados de viver tanto ou somos lagos bolorentos de temermos demais...
Como contabilizamos nossos dias? Nossas rotinas... No saldo teremos muito do mesmo...ou não.
Será que amamos muito desse mesmo?
Como fazer a salada de todo dia gostosa sempre?
Como tomar sorvete de morango mil vezes? A gente se repete...prossegue na jornada, se re-edita, re-inventa, mas no final certo...aquela pessoa que deu o primeiro passo, não existe mais.
Sou milloriano e quintanesco,
me esclareço em Drummond, me encanto em cem anos de solidão. Borges brinca comigo e Cortázar me corta e recorta, mas é Rosa quem me dá a sensação de ser.
P.S. Leminski me abrevia.
6 comments:
E o melhor da viagem é o caminho, nunca a chegada!
Beijos,
Isso explica meu Rum. Já estou confortada!
Saborear o tempo escorrendo por nossos pés, como se cada passo fosse um amuse-bouche.
É tarefa difícil, pois somos tentados pela experiência fast-food.
Usamos as asas de Mercúrio na fila que anda, quando um amor azeda.
Ah paradoxo, ou somos intensos, verdadeiros, bêbados de viver tanto ou somos lagos bolorentos de temermos demais...
Como contabilizamos nossos dias? Nossas rotinas... No saldo teremos muito do mesmo...ou não.
Será que amamos muito desse mesmo?
Como fazer a salada de todo dia gostosa sempre?
Como tomar sorvete de morango mil vezes?
A gente se repete...prossegue na jornada, se re-edita, re-inventa, mas no final certo...aquela pessoa que deu o primeiro passo, não existe mais.
eita, bellafera, vc soltou as amarras e foi fundo: filosofunda!
tenks alote.
Adorei seu jeito de escrever. Parabéns pelo blog.
não passamos
de paisagem
por isso aqui estamos
todos nós de passagem
nada melhor do que apreciar
as paragens...
bjs
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