Neste instante minha alma sangra.
Um vazio denso toma conta.
Estou na cicatriz do choro.
Friday, December 19, 2008
Thursday, December 18, 2008
Friday, December 12, 2008
sentinela
Ontem escorreguei no cuidado
E deixei entornar um pouco
Do precioso líquido da paixão.
Havia-me sido entregue a sua guarda
Em um potinho de cristal.
Parece que derrapei no tato
Esbarrei no excesso de confiança
E – catapimba – bati de cara no egoísmo.
Não olhei por onde andei...
Doeu.
Líquido precioso, de um brilho ímpar.
Já no chão, me pareceu turvo, opaco.
Aspirei. Tentei aspirar tudo que caiu.
Tá lá ele no pote.
Será que volta o brilho?
Fico o dia inteiro em volta.
Como um cão de guarda.
De olho se há alguma luminescência.
Não depositei nenhuma lágrima.
Não adianta.
Mas existe uma atmosfera de muita tristeza.
Mas que também não interfere.
Vamos aguardar.
Só espero que aquele pote não seja uma caixa de pandora.
Onde o último dos males está guardado: o destruidor da esperança.
E deixei entornar um pouco
Do precioso líquido da paixão.
Havia-me sido entregue a sua guarda
Em um potinho de cristal.
Parece que derrapei no tato
Esbarrei no excesso de confiança
E – catapimba – bati de cara no egoísmo.
Não olhei por onde andei...
Doeu.
Líquido precioso, de um brilho ímpar.
Já no chão, me pareceu turvo, opaco.
Aspirei. Tentei aspirar tudo que caiu.
Tá lá ele no pote.
Será que volta o brilho?
Fico o dia inteiro em volta.
Como um cão de guarda.
De olho se há alguma luminescência.
Não depositei nenhuma lágrima.
Não adianta.
Mas existe uma atmosfera de muita tristeza.
Mas que também não interfere.
Vamos aguardar.
Só espero que aquele pote não seja uma caixa de pandora.
Onde o último dos males está guardado: o destruidor da esperança.
Thursday, December 11, 2008
verão frio
Hoje minha tristeza é compartilhada com as paredes.
Frias, lisas, apenas me observam.
Sigo as linhas, tento convergências
O desamparo toma conta do vão.
Ando pelas quinas
A alma não acalma
A desolação bate no teto
O aconchego é branco
Frias, lisas, apenas me observam.
Sigo as linhas, tento convergências
O desamparo toma conta do vão.
Ando pelas quinas
A alma não acalma
A desolação bate no teto
O aconchego é branco
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