Wednesday, August 17, 2011

isenta

Suava frio. Um suor frio como iceberg.
Não era de pânico, era de frieza, mesmo.

Uma esfinge indiferente ao clima.
Um colosso inerte no tempo.

A indiferença não sua nem gela,
mas a frieza escorre na cara.

2 comments:

Cynthia Lopes said...

poema tipo luva de pelica:
um tapa bem dado!
bjs

Aroeira said...

captou a mensagem, amada leitora.