Diz que a gíria foi inventada na cadeia. Deve ser. Para o preso não se tornar uma presa. - A língua na jaula. Prisioneiros encerrados em códigos de barras. Que nem os produtos, só que bizzarros: validade vencida, embalagem depreciada e um gosto amargo no fundo da consciência.
Sou milloriano e quintanesco,
me esclareço em Drummond, me encanto em cem anos de solidão. Borges brinca comigo e Cortázar me corta e recorta, mas é Rosa quem me dá a sensação de ser.
P.S. Leminski me abrevia.
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